Tema não está na pauta dos encontros entre Brasil e China, apesar do alvoroço pela chegada da tecnologia.
Apesar de muito debatido e aguardado, o 5G ainda não está na pauta das viagens do atual presidente do Brasil. Nesta terça-feira, 22, direto do Japão, Jair Bolsonaro se limitou a dizer que o tema “não está em seu radar”.
Todas as discussões com representantes chineses sobre a chegada da tecnologia contaram com a participação de Hamilton Mourão, vice-presidente. De toda forma, a declaração do presidente soa abrangente e pouco esclarecedora.
Afinal, pode ser que a conectividade de quinta geração esteja fora das prioridades do governo no momento ou apenas não será abordada na atual viagem de Bolsonaro até a China.
No entanto, Ernesto Araújo, ministro de Relações Exteriores, esclareceu e enfatizou que a nova geração da conexão móvel não é uma pauta dos encontros entre Brasil e China.
VIU
ISSO?
– Oi
e Claro pedem que governo não barre a Huawei
– 5G
da Huawei no Brasil pode atrapalhar parceria com os Estados Unidos
– 5G
poderá substituir banda larga fixa residencial
É provável que a grande expectativa esteja concentrada nas prováveis conversas que o governo brasileiro terá com a Huawei, principal fornecedora de infraestrutura para a as redes móveis do país.
A gigante chinesa espera participar do leilão 5G em 2020, mas pode não ser tão simples quanto ela imagina. Atualmente, a marca tem uma relação conturbada com os Estados Unidos e isso a coloca em “maus lençóis” no mercado ocidental.
O governo brasileiro já deu sinais que vai manter a companhia no leilão, mas as coisas podem mudar.
O aguardado leilão do 5G tem um lucro estimado de R$ 20 bilhões e metade desse valor vai para os cofres do governo. Além do mais, a tecnologia representa muito mais que uma nova versão do 4G.
Trata-se de uma nova revolução industrial que abrirá muitas possibilidades de negócio, mesmo que isso ainda demore devido aos estágios iniciais de operação da tecnologia.
Com informações da EXAME