21/11/2024

De novo? Jornal especula interesse da Telefônica Vivo pela Oi

Dessa vez, a gigante espanhola de telecomunicações já estaria em negociações com a Claro e TIM para uma compra conjunta de ativos.

Divulgação da Oi nas redes sociais
Divulgação da Oi nas redes sociais

Qualquer notícia sobre uma possível compra da Oi já soa com uma certa desconfiança aos olhos do grande público. Afinal, choveram rumores sobre possíveis companhias interessadas na operadora nos últimos meses e todos só serviram para criar falsas expectativas, especialmente no mercado de ações.

A própria tele carioca já descartou a venda de suas operações no momento. O foco é o planejamento estratégico divulgado em julho, com planos de recuperar o caixa, vender ativos não essenciais para a operação, fortalecer a expansão da fibra ótica e outras iniciativas.

Entretanto, as especulações não pararam por aí. De acordo com o jornal espanhol Expansión, a Telefónica, dona da Vivo, negocia um acordo com a América Móvil, controladora da Claro, e Telecom Itália, da TIM, para uma compra conjunta dos ativos da Oi.

A publicação destaca que possui fontes ligadas ao processo e a ideia da gigante espanhola é comprar em conjunto e dividir os ativos. Não se sabe ao certo qual é o interesse específico. A julgar pelo cenário, pode ser a operação móvel da Oi.

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As três possíveis envolvidas em todo esse processo de compra são concorrentes no Brasil. Basicamente, uma representa a principal adversária para a outra no mercado.

Não dá para entender quais seriam os propósitos de uma negociação dessa conjuntura. Representantes das empresas ainda não sem manifestaram, mas o mercado de ações segue volátil a qualquer boato que envolva o nome da Oi.

As ações da operadora já subiram mais de 4%. Os papéis ordinários (OIBR3) começaram a segunda-feira em R$ 0,99, mas no momento, há oscilações e o valor foi para R$ 0,96. Os preferenciais (OIBR4) seguem por R$ 1,46 em alta de 2,82%.

É difícil cravar certezas sobre uma possível venda da Oi, já descartada pela própria empresa, mas impossível prever a reação da marca diante de uma boa oferta, visto que a companhia enfrenta uma recuperação judicial, além dos resultados negativos.

Com informações do MoneyTimes

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