Executivo demitido em 2013 processou a tele carioca por danos morais.
Francisco Valim, que assumiu a presidência da Oi entre os anos de 2011 e 2013, teve mais uma derrota na ação trabalhista milionária que movia contra a operadora. O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro negou o recurso em segunda instância.
Se saísse vitorioso, Valim poderia receber cerca de R$ 100 milhões, valor que pediu em indenizações para a companhia. O processo foi movido por conta da maneira em que o profissional foi demitido.
Ele alega que isso afetou seriamente sua reputação. Em 2011, o executivo assinou um contrato de quatro anos com a Oi, mas trabalhou apenas 18 meses na tele carioca.
Francisco Valim chegou até mesmo a ser considerado com o CEO mais caro da história das telecomunicações brasileiras. Seu salário se aproximava de EU$ 700 mil por mês.
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Na época, o profissional foi desligado da empresa devido à insatisfação dos acionistas e controladores do grupo.
Em seu tempo como presidente, ele teria aumentado os gastos, especialmente no processo de reestruturação societária depois da incorporação da Brasil Telecom, em 2012.
Por conta da situação, Valim moveu um processo por danos morais contra a Oi.
O executivo pôde ser visto novamente no setor de telecomunicações assim que assumiu a presidência da Nextel, em agosto de 2015.
Seu desligamento da companhia ocorreu em abril de 2017. Na ocasião, a gestão de Francisco Valim sofreu críticas da NII Holdings, controladora da tele.
Com informações da ÉPOCA, Tele.Síntese e Olhar Digital