Comunicado da Abranet alerta que o país precisa buscar um alinhamento com o mercado mundial de frequências para Wi-Fi.
Todos os holofotes estão voltados para o 5G, que é uma frequente preocupação do mercado e entidades governamentais. Muito se debate sobre o atraso do leilão, interferência na TV via satélite, porém, um comunicado da Associação Brasileira de Internet (Abranet) revela que o Brasil tem uma questão para ser resolvida o quanto antes.
O país precisa buscar um alinhamento com o mercado mundial de frequências para sistemas Wi-Fi. Se isso não for feito, o futuro da internet em terras brasileiras pode estar seriamente comprometido.
E por quê? As regras vigentes para os equipamentos de sistema de radiação restrita (Wi-Fi) estão defasadas e sem conformidade com a evolução mundial. A Consulta Pública nº 47 da Anatel fez uma revisão necessária dessa regulamentação.
Todas as contribuições de empresas com importante atuação no setor devem ser ouvidas e consideradas.
Um dos temas abordados diz respeito à frequência de 66 a 71 GHz, que precisa de manutenção assim como uma ampliação alinhada a destinação de frequências com os Estados Unidos e outras nações.
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A contribuição brasileira defende que exista uma flexibilização dessa faixa, a ponto que ela sirva para continuar os serviços de Wi-Fi em alta capacidade e sirva para as soluções 5G, pois tem latência e alto índice de confiança.
“O espectro é um recurso limitado e, como tal, vital para vários segmentos que devem ser considerados em qualquer decisão a ser adotada. No presente momento há um ‘frenesi’ em identificar frequências para a chamada tecnologia 5G. Essa situação não pode prejudicar ou restringir o uso de outras tecnologias e segmentos do mercado, como o WiFi”, diz a Abranet em comunicado.
A principal defesa da entidade é que toda definição do uso de frequências seja precedida de uma ampla consulta pública.
Assim, será possível considerar implicações e alinhamentos internacionais que afetam a disponibilidade dos produtos e padrões de dispositivos que vão ser utilizados no país.
Ou seja, se considerarmos todas as contribuições da consulta pública, assim como o impacto de decisões e posicionamentos da União Internacional de Telecomunicações (UIT), a posição brasileira precisa de um realinhamento para manter coesão e efetividade.
Equipamentos RLAN nas faixas de 57 a 71 GHz precisam de uma adequação de parâmetros às práticas internacionais.
A Abranet se colocou à disposição para discutir e ampliar o debate.
Com informações da Abranet