Estúdio de Hollywood acirra competição com a Netflix mesmo antes do lançamento da sua plataforma de streaming.
Perto do lançamento do Disney+, plataforma que deve se tornar a principal concorrente da Netflix, a gigante do streaming trouxe boas novidades para o mercado. A receita cresceu em 31% e a empresa registrou cerca de 6,7 milhões de novas adesões, um número significativo.
Entretanto, mesmo antes do lançamento de sua plataforma, a Disney mostrou não está sem cartas na manga.
Poucos dias após a divulgação de resultados da concorrência, foi anunciado que os clientes da operadora Verizon terão assinatura do Disney+ gratuita por um ano. As adesões poderão ser realizadas no dia 12 de novembro.
O anúncio, obviamente, gerou alvoroço no mercado americano. As duas marcas (Disney e Verizon) operam em alta na bolsa de valores de Nova York. A primeira subiu 2,20% enquanto a segunda 0,21%, com valor de US$ 60,88 nos papéis.
Já a Netflix registrou uma baixa de 3,01% e os valores passaram a ser negociados por US$ 269,56.
VIU
ISSO?
– Catálogo
do Amazon Prime Vídeo ganhará filmes e séries da Disney
– Disney
proíbe comerciais da Netflix em seus canais de TV
– Plano
básico do Disney+ terá 4k e suporte para 7 perfis
Para Hans Vestberg, diretor-presidente da Verizon, a parceria é só um exemplo do compromisso da marca em oferecer o melhor conteúdo premium disponível na atualidade.
Nos próximos meses, a disputa entre as duas gigantes marcas de entretenimento promete ser ainda mais acirrada. Especialmente com o lançamento dos conteúdos exclusivos e possível previsão de data para a expansão global do Disney+.
No Brasil, por exemplo, a plataforma já possui um site para registro de interesse e lançamento agendado para a segunda metade de 2020. Um anúncio com valores e data pode ser feito em breve.
Em toda essa disputa de Disney e Netflix, a empresa do Mickey tem vantagem, pois não precisa da monetização do streaming para obter lucro, ao contrário da sua concorrente.
Com isso, a nova plataforma virá com a possibilidade de trazer preços baixos e conteúdos com alto poder de atração, devido aos grandes sucessos de bilheteria da marca.
A competição entre ambas já é tão gigante que a Disney, recentemente, proibiu anúncios da Netflix em toda a sua rede de TV. Qual será o resultado dessa disputa? Será que o poder de uma poderá deter a consolidação da veterana? Nos resta aguardar para saber.
Com informações do SUNO Research