Christian Gebara, atual líder da companhia, enfatizou o desejo de ir além e superar o título de ‘empresa de internet’.
Questionado sobre uma possível ruptura no mercado de telecomunicações, Christian Gebara, atual CEO da Vivo, surpreendeu e disse que isso já aconteceu, com a inevitável queda nos serviços de voz, que um dia já foram carro-chefe na oferta da operadora.
Hoje, a demanda por dados móveis é gigantesca e passou a ser prioridade nos pacotes oferecidos pelas empresas. Mas o desejo do líder não é ver sua marca conhecida como uma “empresa de internet”.
Gebara enfatiza a intenção de transformar a Vivo em um grande hub de serviços digitais. É o caminho mais possível para atender ao desejo dos consumidores no futuro.
“O que me tira o sono não é isso. É como faremos os clientes nos enxergarem não só como uma empresa de internet mas também como um hub de sua vida digital, um lugar onde podem comprar música, conteúdo, filmes, acessórios para o smartphone”, disse o executivo.
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Por essa perspectiva, a marca tem uma visão: crescer junto com as startups. Elas querem mais usuários e a operadora quer seus clientes cada vez mais conectados. São interesses em comum.
Para o futuro, Gebara destaca que a Vivo vai viver de pequenas ondas. A ideia é implementar uma mentalidade em que os pequenos negócios também importam. A soma deles trará a grandiosidade.
O engajamento social e o forte envolvimento de pessoas em todas as estratégias da Vivo também foram questões bem destacadas pelo CEO da operadora.
A inclusão de vendedores com mais de 50 anos nas lojas e a campanha para conscientizar sobre o uso demasiado da tecnologia são ações bem-sucedidas para exemplificar uma preocupação social da companhia.
O executivo concedeu uma entrevista para a EXAME, utilizada como fonte na matéria.
