Nas classes D e E, que representam a maior parte do país, apenas 7% das residências estão conectadas com banda larga fixa.
O Brasil avançou digitalmente, mas ainda há muito o que ser feito. A população de maior renda, classe A, representa 5% da população. Desses, 98% possuem computador e banda larga na própria residência.
Já nas classes D e E, que formam o maior contingente populacional do país, apenas 7% dos lares estão conectados com internet fixa e possuem computador para acesso. Victor Mendonça, gerente executivo de Tax Strategy da TIM Brasil, comentou sobre o assunto.
Para o executivo, o imposto possui um peso muito relevante. Ele explica que se não tivéssemos uma taxação tão alta, mais pessoas teriam conexões banda larga na própria residência.
Segundo pesquisas, 30% das pessoas que não estão conectadas apontam o custo elevado dos planos de internet fixa como a grande barreira para contratação. A tributação gera impacto no valor cobrado ao consumidor final.
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Na América Latina, o Brasil perde apenas para a Jamaica em relação a alta tributação. A carga tributária do setor de telecomunicações, por exemplo, representa 43% da receita líquida das operadoras.
Outra informação destacada pelo executivo diz respeito ao serviço de telefonia móvel. Ele aponta que nos municípios com baixo IDH, há um menor número de acessos, se comparado as cidades mais ricas. Isso significa que os moradores ficam completamente desconectados.
Por ano, são R$ 60 bilhões que o setor paga apenas de imposto. O atual momento é de grande transformação, por isso, a preocupação com a elevada taxa de serviços só aumenta.
Com informações do Tele.Síntese