02/11/2024

Mentira custará US$ 60 milhões aos cofres da AT&T

Operadora americana é acusada de mentir sobre planos que limitavam o consumo de internet.

Fachada AT&T
Imagem: Flickr

A americana AT&T terá que desembolsar US$ 60 milhões por conta de uma mentira. O pagamento da quantia colocará um fim ao processo que operadora levou pela venda de planos ilimitados, que nada verdade eram limitados.

É isso mesmo, a empresa de telecomunicações ofertou pacotes divulgados como sem limitações e reduziu ou cortou a internet móvel de vários clientes que ultrapassaram um determinado limite.

O anúncio foi feito pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) e o dinheiro pago pela companhia será destinado ao reembolso parcial dos consumidores que foram afetados pela prática irregular da marca.

A contratação dos planos ocorreu antes de 2011, quando a política de limitação dos dados entrou em vigor.

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Há ainda uma outra consequência para a AT&T em todo esse processo. A empresa está proibida de vender ou anunciar planos de dados sem divulgar as restrições relacionadas a velocidade ou quantidade de GBs ofertados.

De acordo com a explicação da FTC, se a operadora vender um pacote de dados, terá que discriminar se há limitações e quais serão. A ação judicial foi movida pela entidade em 2014.

Na queixa, a companhia foi acusada de enganar seus consumidores com a oferta de dados ilimitados, que na verdade eram limitados. Edith Ramirez, presidente da FTC, explica de forma sucinta: “Ilimitado significa ilimitado”.

O processo foi demorado, mas finalmente obteve êxito na conquista de melhores práticas para os consumidores americanos.

Aqui, certamente seria um processo por “propaganda enganosa”, mas nos Estados Unidos os trâmites ganharam definições mais abrangentes.

No Brasil, a AT&T é dona da SKY e batalha para concluir a compra da Time Warner no único país que ainda não aprovou a operação. A Lei do SeAC segue como a grande barreira.

Com informações de Olhar Digital

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