Demora na conclusão da venda para a Claro pode gerar impactos para a companhia.
De acordo com os últimos resultados divulgados pela Nextel Brasil, a marca registrou um prejuízo líquido de US$ 27,7 milhões de julho a setembro. A queda foi de 11% no comparativo anual.
No entanto, a receita operacional da marca foi de US$ 146 milhões e cresceu em 3%. O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou em 2,7 vezes no comparativo com 2018.
As despesas operacionais diminuíram em 13% e custaram US$ 113 milhões para os cofres da marca. A NII Holdings (NASDAQ: NIHD), controladora, colocou a operadora brasileira entre as operações descontinuadas. A americana registrou um prejuízo de US$ 7 milhões nas contínuas nos meses de julho a setembro.
Até o final de setembro, a Nextel Brasil possuía uma base de clientes estimada em 3,5 milhões. O número, no comparativo anual, representa um crescimento de 10%.
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Mesmo com uma redução de 6,7% na receita média mensal por usuário, o resultado é estável se comparado com o segundo trimestre de 2019.
A Claro Brasil, da América Móvil, comprou a prestadora, mas ainda aguarda a conclusão do processo pelo CADE e a Anatel. A aquisição foi recentemente contestada pela TIM, que manifestou temor em relação a concentração de espectro em posse da concorrente.
Segundo as previsões da controladora NII Holdings, a demora no processo terá impactos no desempenho da empresa, após acatarem com a contestação da TIM.
Em agosto, a companhia chegou até mesmo a afirmar que se a conclusão não ocorrer até março de 2020, a Nextel poderia não ter mais recursos para continuar suas operações no Brasil.
Com informações de Teletime e SUNO Research