Ações da Oi estão operando abaixo do limite mínimo exigido pela B3.
Depois de ficar mais de 30 dias com suas ações valendo menos que R$ 1, a B3 SA notificou a operadora a Oi (OIBR3 / OIBR4) a divulgar os procedimentos e cronograma para reverter a situação.
Desde agosto, as ações ordinárias da Oi têm sido cotadas em várias ocasiões abaixo do valor mínimo de R$ 1,00, inclusive ficando mais de 30 dias consecutivos nesse patamar, o que é proibido pelas regras da Bolsa de Valores.
A B3 estipulou prazo até 7 de maio de 2020 ou a data da primeira assembleia geral da empresa realizada, o que acontecer primeiro, após o recebimento da notificação, para declarar o que pretende fazer.
Em resposta, a Oi informou que caso a cotação de suas ações não alcance o patamar acima de R$ 1,00, após a implementação das próximas etapas previstas em seu plano estratégico, a companhia pretende propor ao Conselho de Administração da Companhia, durante a próxima Assembleia Geral Ordinária, o grupamento de suas ações.
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O procedimento de grupamento consiste em reunir várias ações em uma, permitindo elevar o preço da ação para facilitar sua negociação em bolsa.
Por exemplo, ao agrupar 5 ações de R$ 0,97 (a cotação atual da OIBR3) em uma, o preço subiria para R$ 4,85. Na prática, a ação não altera em absolutamente nada o valor do investimento. O investidor continuará com o valor investido inicialmente, com a diferença que antes ele tinha 1000 ações na bolsa valendo R$ 0,97, agora ele terá 200 ações valendo R$ 4,85.
A próxima Assembleia Geral Ordinária da Oi deve ocorrer em abril de 2020.
Com informações de Assessoria de Imprensa Oi.