Em meio a problemas financeiros, operadora aguarda fusão com a T-Mobile.
A pendência na autorização da fusão entre a T-Mobile e a Sprint, respectivamente a terceira e a quarta maiores operadoras de telefonia dos Estados Unidos, está gerando incerteza na expansão da rede 5G no país.
Após o lançamento do 5G em nove cidades americanas no início deste ano, a operadora decidiu aparentemente interromper os investimentos na expansão da nova rede.
O motivo é o prejuízo de US$ 274 milhões (em torno de R$ 1,1 bilhão) registrado no segundo trimestre, anunciado nesta segunda-feira (4). A empresa também perdeu 91.000 assinantes de telefone pós-pago no trimestre, clientes que são considerados de maior valor pelos analistas financeiros.
Na contagem geral, a Sprint teve uma perda total de 396 mil clientes no trimestre. Estima-se que a operadora tenha atualmente 53,92 milhões de usuários.
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Outra notícia ruim para a operadora é recente acusação da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) de que a Sprint teria reivindicado subsídios para 885 mil assinantes que não estavam usando o Lifeline, um programa governamental que fornece serviços telefônicos para famílias de baixa renda.
Michel Combes, CEO da Sprint, diz que a companhia está comprometida a reembolsar os governos federais e estaduais pelos pagamentos de subsídios que foram coletados incorretamente.
Embora a fusão com a T-Mobile tenha recebido a aprovação da FCC e do Departamento de Justiça dos EUA, 16 advogados gerais tentam barrar o acordo, por considerar que a fusão pode lesar o consumidor, reduzindo a qualidade de serviços e gerando aumento de preços.
“Continuo convencido de que a fusão com a T-Mobile e a construção de uma das redes 5G mais avançadas do mundo é o melhor resultado para todos os consumidores, funcionários e acionistas” afirmou CEO da Sprint.
Com informações de CNET.