Operação está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Na última quinta-feira, 28, a Vivo (VIVT3 / VIVT4) anunciou a venda de 1.909 torres para a Telxius, controlada indiretamente pela espanhola Telefónica, dona da operadora. A operação movimentou R$ 641 milhões entre ambas, mas ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
A aprovação ocorreu um dia antes, 27, na reunião do Conselho Administrativo da companhia. Na transação, há também contratos em vigência de locação de terrenos e compartilhamento de torres.
“A transação assegura ainda a continuidade da prestação do serviço móvel pessoal, na medida em que também compreende a locação de espaço nestas infraestruturas, e estabelece condições para a ampliação do espaço alugado”, destacou a Telefônica Brasil.
Ou seja, trata-se de uma iniciativa para otimizar a alocação de capital e gerar mais valor aos acionistas. A marca enfatizou que a prestação do serviço móvel pessoal (SMP) continuará.
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Antes de tomar a iniciativa, a Telefônica usou negociações anteriores como parâmetro e, por meio do próprio plano de negócios interno, demonstrou a rentabilidade que o movimento poderia trazer para a companhia.
É uma medida que faz parte da nova organização do grupo, que tem pretensão de concentrar seus recursos na Espanha, Reino Unido, Alemanha e Brasil. Os quatro representam 80% dos recursos da companhia.
O Brasil foi o único que não ganhou uma empresa derivada das filiais da Telefónica, criadas além da Telefónica Infra e Telefónica Tech, novas apostas do grupo para o setor B2B. É uma reestruturação para focar na principal atividade de negócios do grupo.
Com informações de Teletime