Drones? Fenômenos naturais? Discos voadores? Saiba a origem das estranhas luzes.
Na última sexta-feira, 6, moradores de Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram até as redes sociais para especular sobre estranhos pontos luminosos alinhados no céu.
Alguns afirmaram se tratar de drones, outros de fenômenos naturais. Teve até aqueles que cogitaram naves alienígenas. Na verdade, as luzes eram apenas satélites do projeto Starlink, lançado pela SpaceX, do bilionário Elon Musk.
Os objetos vistos na sexta foram lançados em novembro. No futuro, eles farão parte de uma grande rede, composta por milhares satélites, que fornecerá internet banda larga para todo planeta.
Os aparelhos de baixo custo serão colocados em órbita em uma altitude entre 350 e 1,15 mil km de altura, o que permite que eles sejam observados a olho nu. Quando o Sol incide sobre a fuselagem dos satélites, geralmente no começo da noite e no final da madrugada, o brilho pode ser visto da Terra.
VIU ISSO?
–> SpaceX lança mais 60 satélites do ambicioso projeto Starlink
–> Facebook deve lançar internet via satélite próprio no ano que vem
–> Anatel quer reduzir taxas para baratear internet via satélite
No fim de semana, os satélites estavam sobre a Argentina, o que permitiu que eles fossem observados tanto no país vizinho como na região sul do Brasil. O fenômeno deve se tornar comum nos próximos anos, até que a constelação de satélites esteja totalmente completa.
Em 2019, ocorreram dois lançamentos, um em maio e outro em novembro, contendo 60 satélites cada. Nesse momento, os satélites estão se deslocando até atingir a sua posição final, quando se tornarão pontos brilhantes fixos no céu.
A expectativa de Elon Musk é que a velocidade de conexão seja duas vezes mais rápida que a proporcionada pela fibra óptica e que mais da metade do tráfego da internet do planeta passe pela rede da Starlink.
Com informações de Tilt.