Operadora aumentou seu prejuízo em 330% em comparação com o terceiro trimestre de 2018.
Finalmente, as coisas parecem ter deixado o campo da especulação. Depois de sua última apresentação de resultados, a Oi (OIBR3 / OIBR4) admitiu que faz contas para valorizar a operação móvel em um possível cenário de consolidação.
O terceiro trimestre da operadora terminou com prejuízo de R$ 5,747 bilhões, perda três vezes maior que o registro de 2018, de R$ 1,33 bilhão. Há também uma queda de 8,8% nas receitas e 6,2% no número de assinantes.
De acordo com a Oi, o desempenho negativo está ligado aos serviços “legado” da marca, que ainda fazem o uso de cobre. Entretanto, a oferta via fibra ótica é o grande destaque positivo da companhia.
Pela fibra, a empresa encerrou o trimestre com 3,6 milhões de residências e uma taxa de 12% na ocupação.
Durante a apresentação de resultados, Rodrigo Abreu, diretor de operações, reforçou o plano estratégico que envolve a expansão da fibra ótica e a venda de ativos não estratégicos como a venda de imóveis e outros.
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Quando questionado sobre uma possível negociação da operação móvel da marca, o executivo não negou a possibilidade.
“Estamos trabalhando com nossos consultores financeiros para entender o valor real do negócio de mobilidade, mas esse valor já foi reconhecido e poder gerar valor para o acionista no futuro. Se houver condição para consolidação haverá interesse”, comentou Rodrigo Abreu.
Entretanto, o diretor de operações da Oi disse que ainda não há nenhum tipo de conversa sobre isso.
Empresas como Claro e Vivo já confirmaram ter interesse nos ativos móveis da operadora carioca. A TIM também já foi vítima de rumores sobre a possível aquisição.
Mesmo em momento delicado, Rodrigo Abreu confirmou que a Oi segue interessada na compra de frequências 5G no leilão previsto para ocorrer em meados de 2020.
Com informações de Convergência Digital