Processo atual tem previsão para terminar em fevereiro de 2020.
Dias após a divulgação dos seus últimos resultados trimestrais, a Oi (OIBR3 / OIBR4) entrou com um pedido para aumentar o prazo da recuperação judicial iniciada em 2016 e prevista para terminar em fevereiro de 2020.
O requerimento foi apresentado à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro e argumenta que a prorrogação não traz qualquer mudança para a situação atual da companhia. Não terá impacto no cumprimento do plano, nem mesmo em relação a créditos ou recursos obtidos.
A operadora segue com um plano estratégico para expandir a operação via fibra ótica, a grande “menina dos olhos” do mercado de telecomunicações, assim como o pós-pago. Entretanto, a marca já não descarta mais a possibilidade de venda dos ativos da operação móvel.
Na justificativa do pedido, a Oi argumenta que a continuidade é uma medida natural, aplicada na maior parte dos processos de recuperação judicial.
VIU
ISSO?
–> Prejuízo
da Oi cresce 330% em relação a 2018
–> Fibra
ótica da Oi já está em 76 municípios
–> Novo
plano estratégico da Oi destaca expansão da fibra ótica
A companhia explicou que o plano segue em bom andamento e concluiu grandes partes das etapas do processo. No entanto, há elementos complexos pendentes. Os resultados positivos já começaram e devem ser acelerados nos próximos anos, segundo a Oi.
O prejuízo da operadora cresceu 330% no comparativo com 2018. O líquido chegou em R$ 5,747 bilhões. Entretanto, a empresa registrou ganhos com o pós-pago e a fibra ótica, que compensam a queda nos serviços de cobre (banda larga e telefonia fixa).
“O não encerramento da RJ permitirá que as Empresas Oi continuem a executar com estabilidade e transparência o seu Plano de RJ e manterá as Empresas Oi focadas nas ações de melhoria voltadas aos seus clientes”, comunicou a operadora.