Para as que possuem câmeras, o usuário deve tampá-las com um adesivo em prol da própria privacidade.
As Smart TVs se tornaram o sonho de consumo de qualquer família brasileira. Afinal, quem não quer ter o luxo de ter todos esses aplicativos de streaming ao alcance único do controle remoto? É um conforto aliado com a praticidade.
Entretanto, é necessário ficar em alerta com os poderosos televisores. O motivo? A fragilidade cibernética que muitos modelos apresentam, ponto que pode ser facilmente explorado por um hacker e colocar o usuário em risco.
O principal risco pode ser a espionagem. Aqui, as vítimas são as TVs com câmeras e microfones. Um ataque pode facilmente instalar um aplicativo secreto, sem a permissão do usuário, para gravar e acessar os recursos em tempo real.
Portanto, a principal recomendação é optar por dispositivos que não tenham as funcionalidades, ou começar com a inclusão de uma fita adesiva para tampar a câmera quando ela não estiver em uso. Já é uma garantia para a própria privacidade.
Mas espionagem não é coisa de pessoas importantes? Membros do governo? Empresários ricos? Não necessariamente. Um ataque pode escolher vítimas aleatórias para espionar, conseguir informações pessoais e fazer ameaças em troca de dinheiro ou outros bens.
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Os modelos mais suscetíveis aos ataques são as TVs com Android. Pois o sistema operacional e suas fragilidades já são velhos conhecidos dos hackers. Softwares desenvolvidos pela marca da TV podem ser mais difíceis.
Entretanto, invadir uma Smart TV é mais fácil do que atacar um notebook, por exemplo, segundo especialistas.
Para se proteger, a principal dica de segurança é manter sempre o sistema da televisão atualizado. É possível ligar para que as atualizações sejam feitas de forma automática, mas o usuário deve sempre consultar.
Tudo o que não for utilizado pode ser desabilitado, como câmera e microfone. Configurações de segurança disponíveis como os protocolos WEP, WPA e WPA2 também devem ser habilitados.
A personalização da privacidade, como clicar em não autorizar o uso dos dados pessoais aos fabricantes e terceiros, é fortemente recomendada.
Até mesmo o FBI já emitiu alertas sobre a segurança das Smart TVs. Invasores podem brincar com volume, troca de canais, mostrar conteúdos inadequados para crianças e até mesmo espionar uma pessoa em seu próprio ambiente pessoal.
Com informações de Tilt (UOL)