Análise considera o possível cenário de venda da unidade móvel da operadora carioca; entenda.
Algumas informações sobre a Oi (OIBR3 / OIBR4) sempre geram alvoroço no mercado. Foi o caso da última análise sobre a operadora, que deve captar R$ 8 bilhões até o fim do trimestre. Isso tudo em um cenário de compra da unidade móvel e venda de ativos.
Com isso, as ações da empresa carioca na bolsa de valores dispararam mais de 10% na última terça-feira, 21. Ainda de manhã, os papéis chegaram a ser negociados por R$ 1,07. No fechamento do dia, a alta foi de 12,95%.
Entretanto, segundo relatório do Credit Suisse, as ações não se tornariam interessantes no cenário de venda da unidade móvel da Oi.
O valor do papel ordinário foi projetado em R$ 0,70. Por essa conta, o potencial de desvalorização é 32%. A performance será abaixo da média do mercado.
A venda da divisão móvel da Oi foi calculada em R$ 16 bilhões, mas em um cenário de gestão eficiente, onde o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) possa alcançar margens de 40%.
VIU
ISSO?
–> Oi
pode embolsar R$ 8 bilhões até março
–> TIM
surge com pré-pago anual de 50 GB por R$ 25 mensais
–> Investidores
oferecem 10 bilhões de euros pela Telefónica
Esse, por exemplo, é o nível da TIM (TIMP3). A operadora da Telecom Itália é mais recomendada para compra de ações.
Trata-se de uma empresa predominantemente móvel com exposição relevante ao segmento de baixa renda, que está sensível à melhora da macroeconomia.
A Oi segue com um cenário positivo, mas ainda é difícil encontrar vantagem no valor das ações. A venda de todos os ativos não significa que a companhia vai passar a gerar números positivos para o caixa.
Segundo avalia o Credit Suisse, as receitas em queda vão continuar a queimar caixa nos próximos anos.
Já a TIM segue com um potencial de valorização em 20%. O preço-alvo subiu de R$ 15 para R$ 20. A Vivo (VIVT4) também foi recomendada, o valor avançou de R$ 51 para R$ 66.
Com informações de Money Times