Popularização de serviços de streaming de música e de vídeo tem contribuído para a redução no acesso a conteúdo ilegal.
Nesta quarta-feira, 15, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou o seu mais novo relatório “Retratos da Sociedade Brasileira”. A pesquisa apontou que os brasileiros têm comprado menos produtos piratas do que em 2013.
Segundo a CNI, entre 2013 e 2019, o percentual de brasileiros que afirmam que nunca compram produtos piratas aumentou de 28% para 45%. Para aqueles que dizem que compram às vezes, a queda foi de 34% para 23%. Já a taxa de usuários que afirmam que adquirem produtos ilegais foi de 13% para 7%.
Os brasileiros que mais compram produtos piratas — mesmo que raramente — são homens (59%) e jovens com idade entre 16 e 24 anos (71%). O percentual vai caindo conforme a idade, chegando a 28% entre os brasileiros com 55 anos ou mais.
O relatório chegou à conclusão que a mudança no hábito se deve à popularização das plataformas de streaming de música e de vídeo, como o Spotify e a Netflix respectivamente, o que ajuda a reduzir a procura por CDs e DVDs pirateados.
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O estudo da CNI também mostrou que a quantidade de brasileiros que já fez compras pela internet subiu de 23%, em 2013, para 42% em 2019. Quanto maior a renda familiar dos brasileiros, maior é o percentual que realiza compras online.
A pesquisa foi realizada com 2 mil pessoas em 126 municípios. O período de coleta foi de 19 a 22 de setembro de 2019.