Operadora quer aumentar seu catálogo de serviços e passará a trabalhar com Bitcoin e criptomoedas.
Será que as operadoras se preparam para um futuro onde não conseguirão sobreviver de telecomunicações, ou a ideia é apenas expandir o campo de atuação para segmentos diversos?
Em qualquer uma das opções, a Claro (BMV: AMXL) se prepara para competir com os bancos tradicionais. A prestadora pretende lançar serviços baseados em criptoativos.
No mercado, a Vivo (VIVT3), que é a principal concorrente, já trabalha com esse tipo de demanda e disponibiliza empréstimos para seus usuários. No entanto, os valores são cedidos pelo banco Digio, controlado pelo Bradesco e Banco do Brasil.
Os serviços financeiros que a Claro vai disponibilizar terão o Banco Inbursa por trás, entidade que também pertence ao bilionário Carlos Slim, dono da América Móvil, controladora da operadora.
VIU
ISSO?
–> Claro
vai indenizar cliente por ‘desvio produtivo’
–> Claro
faz holograma em demonstração 5G
–> NOW,
da Claro NET, ainda se destaca mas não é imbatível
Portanto, a empresa poderá fazer frente aos tradicionais bancos brasileiros com a sua proposta, diferente da concorrente Vivo.
Mas não são apenas empréstimos e seguros que são cogitados nas mesas de reunião da operadora. A ideia é atender clientes desbancarizados e aproveitar o potencial do Bitcoin e das criptomoedas para chegar no mercado.
Mauricio Santos, diretor de soluções e produtos financeiros da Claro, vê muito potencial na atuação. Ele explica que esse mercado vai mudar muito nos próximos anos e uma parcela da população já não utiliza bancos.
Parte só tem o cartão do Bolsa Família e usa uma vez por mês no saque do benefício. (…) Vemos potencial para diferentes áreas como seguros, meios de pagamentos, educação financeira, criptomoedas e bancos digitais”, destacou o executivo.
A curiosidade surge, mas tudo ainda é um mistério, já que a Claro não revelou qual será o plano de atuação e os produtos lançados para o mercado de criptoativos. A companhia pesquisa sobre o uso de blockchain e criptomoedas desde 2018.
Com informações de Cointelegraph Brasil