Enquanto China e Estados Unidos seguem na disputa pelo fornecimento da tecnologia, o Brasil se articula em busca de financiamentos.
O aguardado e também tão adiado leilão do 5G foi apresentado para executivos no Fórum Econômico de Davos, realizado na última quarta-feira, 22, na Suíça. A delegação brasileira se encontrou com 20 investidores para falar também sobre outros projetos.
Toda a carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foi apresentada, a ideia é atrair capital estrangeiro e financiar projetos de médio e longo prazo no Brasil, de acordo com a explicação de Paulo Guedes, ministro da Economia.
Sobre o leilão, a previsão é de que a consulta pública seja aberta em fevereiro. A realização estava agendada para março, mas foi adiada por conta das incertezas que rondam o edital.
Outro problema é a possível interferência do 5G na TV por satélite, cuja convivência ainda é incerta e requer novos estudos, que certamente podem jogar o leilão para mais adiante.
Junto com a nova tecnologia, cerca de 115 projetos já estruturados ou em fase de estudo, com previsão para 2020 e 2021, foram apresentados. Eles equivalem a cerca de R$ 320 bilhões.
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Dessa quantia, R$ 264,1 bilhões são para investimentos e R$ 55,5 bilhões nas privatizações.
No 5G, Estados Unidos e China seguem na disputa para ver quem lidera a corrida pela adoção da nova conectividade móvel. Com a geração anterior, os americanos levaram a melhor.
Porém, na atual, a Huawei é líder no fornecimento de infraestrutura mundo afora para o surgimento da nova e revolucionária internet móvel.
Tanto o edital quanto o leilão seguem previstos para o segundo semestre do ano. A taxa para explorar a concessão pública junto com os investimentos geram uma quantia de R$ 20 bilhões.
No evento, o Brasil também tem a dura missão de desfazer qualquer mal-estar em relação ao país sobre as questões ambientais e qualquer outra polêmica do governo. O objetivo é mostrar a atratividade para investimentos.
Com informações de ISTOÉ Dinheiro