Acordo de distribuição entre as duas marcas foi renovado para mais dois anos.
A Sky britânica fortaleceu seu vínculo com a Netflix e renovou o contrato de distribuição com a empresa por mais dois anos. A relação das duas pode refletir um futuro de parceria entre TV paga e streaming?
Antes de tudo, é necessário explicar: o conglomerado de mídia britânico Sky é de propriedade da Comcast (conhecida também como dona dos estúdios NBCUniversal) e, atualmente, não possui relações com a brasileira SKY, comandada pela operadora americana AT&T.
Com operações no Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Áustria, Suíça, Itália e Espanha, a maior TV por assinatura da Europa passará a oferecer a opção de contratar um plano básico da Netflix na oferta Sky Q.
Stephen Van Rooyen, CEO da companhia no Reino Unido e na Irlanda, destaca que os clientes da marca adoram o conteúdo da Netflix. É por isso que a parceria continua forte e bem-vinda para as operações.
VIU
ISSO?
–> Desejada
por brasileiros, a AT&T é mesmo tudo o que dizem?
–> Concluída
fusão entre a dona da SKY, AT&T, e a Time Warner
–> Fundo
investidor da AT&T defende venda da SKY
A prática é semelhante ao que já presenciamos no mercado brasileiro, com a Claro net tv e Vivo TV, que disponibilizaram canais exclusivos para seus assinantes assistirem Netflix e assinarem o serviço diretamente pela fatura.
Já podemos citar que uma parceria nesse molde é tendência mundial, mas a Sky britânica se fortalece também com seus estúdios.
A companhia já possui um catálogo de produções originais. Uma delas é a minissérie Patrick Melrose, estrelada pelo astro Benedict Cumberbatch. O show venceu o Emmy, prêmio mais importante da TV mundial.
Nos EUA, a exibição ficou a cargo do Showtime, mas diversos serviços ganharam a oportunidade de fazer a distribuição internacional. Um deles foi o Globoplay, que trouxe a série para o Brasil.
Por aqui, a prática é impossível por conta da Lei da TV paga, também conhecida como Lei do Serviço de Acesso Condicionado. Há uma proibição para a propriedade cruzada no mercado, ou seja, uma empresa que distribui TV por assinatura jamais pode comandar uma que produz conteúdo.
Com informações de BroadBand TV News