Donald Trump pretende limitar ainda mais o acesso de empresas americanas aos produtos da Huawei.
Nesta quarta-feira, 15, Donald Trump, assina um novo acordo com a China, que visa reduzir a guerra comercial entre os dois países. Entretanto, a política de barrar tecnologias chinesas nas redes 5G dos Estados Unidos permanece.
O longo conflito entre os dois países têm prejudicado o mercado financeiro e desacelerando o crescimento econômico global.
O principal foco do acordo inicial é a promessa do premiê chinês, Liu He, em comprar mais US$ 200 bilhões em produtos americanos nos próximos anos, entre eles manufaturados, agrícolas, energia e serviços, o que ajuda a reduzir o déficit comercial bilateral dos Estados Unidos.
No entanto, o presidente americano pretende manter tarifas em bens e componentes industriais chineses utilizados nos EUA. Além disso, a proibição da entrada de produtos chineses na infraestrutura de redes de telefonia do país continua. Questões sobre tecnologia e cibersegurança estão sendo deixadas para uma segunda fase do acordo.
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Enquanto isso, Trump mantêm a sua posição de que os produtos da Huawei e outras empresas chinesas são um risco para a segurança nacional do seu país. O presidente americano ainda faz lobby em países aliados para que eles adotem a mesma proibição.
No Brasil, Marcos Pontes, atual ministro de ciência, tecnologia, inovações e comunicações já fez várias declarações públicas que o país não pretende impedir produtos chinesas nas futuras redes brasileiras de 5G.
Com informações de G1 e The Whashigton Post.