Proposta do serviço é explorar um novo tipo de consumo, exclusivamente no smartphone.
Mais um streaming no mercado? Sim, mas esse promete ser diferente do modelo da Netflix, Amazon Prime Vídeo, Apple TV+ e qualquer outra plataforma que tenha surgido nos tempos atuais.
O Quibi será um serviço exclusivo para smartphones. O catálogo terá filmes, séries e atrações diversas para o assinante, mas promete um grande diferencial, que é conquistar o consumidor com preferência por conteúdos de curta duração.
Ou seja, pessoas que não têm paciência para séries com episódios de uma hora ou 40 minutos poderão explorar as produções originais do novo aplicativo, que devem ter duração entre 10 e 30 minutos.
Para o primeiro ano de operação, estão previstos 175 programas e cerca de oito mil episódios.
Nos Estados Unidos, serão dois planos de assinatura. Um com o custo mensal de US$ 4,99 (R$ 20,39) e outro por US$ 7,99 (R$ 32,65). Quem optar pela opção mais barata terá que lidar com anúncios no aplicativo.
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A plataforma oferece ainda uma série de recursos para os produtores de conteúdo e consumidores. Escolher entre vertical e horizontal para assistir uma atração será bem diferente do modo que estamos acostumados.
Confira no vídeo abaixo:
Definir se o smartphone ficará deitado ou em pé mostrará um novo ângulo do filme, série ou programa em reprodução. Uma proposta bem inovadora no comparativo com o que já é visto no mercado.
A novidade chamou a atenção de diversas empresas como a própria Pepsico (mostrada no vídeo acima), Google, AB InBev (responsável por marcas como Budweiser, Brahma e outras), além da Procter & Gamble, que se tornaram parceiros comerciais.
Em Hollywood, a plataforma também gera alvoroço e já atrai inúmeros astros como Idris Elba, Anna Kendrick, Naomi Watts, Jennifer Lopez, Gulhermo del Toro, Andy Samberg, Steven Spielberg e vários outros.
O motivo? Os criadores das atrações transmitidas pelo Quibi serão donos da propriedade intelectual. O período de licenciamento é de sete anos.
O catálogo será preenchido por todo tipo de conteúdo: reality, telejornal, programa de humor, comédia, game show e formatos diversos.
A ideia é acompanhar a era do efêmero: trazer bons conteúdos para quem quer consumir muito em pouco tempo, ou aqueles que já preferem produções de curta duração ao longo da corrida rotina.
Será uma verdadeira distração para pessoas que aguardam em uma fila, enfrentam o estresse do transporte público ou querem se divertir no curto intervalo de trabalho que possuem.
Ainda não há previsão de lançamento para o Brasil ou informações sobre uma atuação global do Quibi.
Inclusive, a empresa afirma que não quer competir com a TV e nem mesmo entrar na guerra do streaming. Será?
Com informações de Notícias da TV (UOL)