Já os outros 30% devem ir para a Vivo, em uma operação avaliada em R$ 15 bilhões; saiba os detalhes do negócio.
Tudo indica que a negociação mais esperada dos últimos meses se aproxima de uma conclusão. Trata-se da venda da unidade móvel da Oi, que pode imprescindível para manter a saúde financeira da operadora carioca.
Algumas especulações garantiam que tudo seria dividido entre Claro, TIM (TIMP3) e Vivo (VIVT3), mas parece que a prestadora da América Móvil (BMV: AMXL) pode ficar de fora dessa grande transação de negócios.
O provável é que a unidade seja dividida entre TIM e Vivo. A primeira deve com 70% enquanto a segunda com os 30% restantes.
É a configuração indicada para que a compra seja aprovada em órgãos antitruste no Brasil, pois é uma compra que trará mudanças significativas para as duas compradoras.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, a Oi já contratou até mesmo o Bank of America para acelerar o processo de venda a unidade móvel.
O mês e janeiro, inclusive, foi rentável para a operadora carioca, que conseguiu concluir parte da venda de ativos prevista no plano estratégico divulgado em julho de 2019.
Uma das metas mais importantes foi a venda da participação na angolana Unitel, que trouxe US$ 1 bilhão para os cofres da Oi, com US$ 60,9 milhões já garantidos e outros US$ 699,1 milhões que ainda serão pagos.
VIU
ISSO?
–> Oi
confirma a venda de sua participação na Unitel
–> Ações
da TIM são mais recomendadas que as da Oi
–> Linhas
móveis no Brasil: Oi é a única a perder clientes
Os US$ 240 milhões restantes serão garantidos por carta de fiança emitida por banco de primeira linha. A compradora é a petrolífera Sonangol.
E como ficarão Vivo e TIM após a compra da Oi?
A empresa da Telecom Itália (BIT: TIT) deve ser a mais beneficiada, já que a fatia de mercado no Paraná deve ficar acima de 50%, assim como em Santa Catarina e outros cinco estados da região Nordeste.
Em regiões como Sudeste, Centro-Oeste e Norte, a posição deve ser fortalecida, mas não dominante.
Em sinergias, a previsão é que a venda da Oi gere até R$ 13 bilhões, uma estimativa de R$ 5,50 por ação, com um novo preço-alvo calculado em R$ 22. Um potencial de 33% no comparativo com os números atuais.
A Vivo teve um preço-alvo de ações projetado em R$ 64, após ter R$ 5,7 bilhões em sinergias projetados após a transação. Uma valorização de 6%.
Os números ainda podem ser elevados em 6% pela consolidação do setor, além dos 4,5% em dividendos.
Com informações de MoneyTimes