Membros da agência finalmente chegaram a um consenso; entenda mais sobre o processo licitatório que abrirá as portas para o 5G.
E finalmente chegamos na conclusão que muitos empresários e representantes do setor de telecomunicações aguardavam, a aprovação da proposta do edital de licitação para as faixas de radiofrequência do 5G.
A consulta pública vai receber contribuições durante 45 dias. Será possível colaborar também diretamente pela audiência pública em Brasília, que ainda ganhará uma data.
O sinal da verde da agência acaba com muitas incertezas que rodeavam o edital, especialmente sobre a priorização de grandes ou pequenas operadoras.
Membros do colegiado se basearam nas duas propostas apresentadas, de Vicente Aquino e Emmanoel Campelo, e chegaram no consenso final.
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Maior leilão 5G da história é do Brasil
No leilão previsto para meados do ano corrente, a faixa de 3,5 GHz ganhou mais 100 MHz, por propostas de entidades do setor.
Com a ampliação, uma oferta de 400 MHz fica disponível nessa faixa e torna o leilão brasileiro o maior do mundo inteiro.
É uma iniciativa que favorece, inclusive, as prestadoras de pequeno porte que estão em incontrolável crescimento no setor de banda larga fixa.
Outra possibilidade será o aumento do acesso em áreas de menor interesse comercial, que terão mais infraestrutura para conexão fixa e serviços móveis.
As faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz estão confirmadas na licitação.
A viabilidade de incluir mais 100 MHz vai prever o ressarcimento das operadoras de satélite que hoje operam na “banda C estendida”.
Interferência na TV via satélite
Para resolver a questão, a ideia é que a Anatel se una a um grupo coordenado por entidade terceira e monte uma verdadeira operação.
Os trabalhos serão semelhantes ao que foi feito com a frequência de 700 MHz, quando as emissoras de televisão que poderiam causar interferência foram remanejadas.
Entretanto, a agência ainda não divulgou o modelo adotado e nem mesmo outros detalhes.
Leonardo Euler de Morais, presidente da Anatel, comemorou que o leilão não está focado só na questão arrecadatória e sim nos benefícios aos consumidores, assim como para a economia nacional.
Com informações de Anatel