Nesta quarta-feira de cinzas, índices apresentam fortes quedas e alta do dólar bate recorde; saiba o motivo da baixa no mercado de investimentos.
O primeiro dia de negociações na Bolsas de Valores do Brasil desde sexta-feira, 21, devido ao feriado de Carnaval, não foi nada animador para os investidores. As preocupações de uma possível pandemia de coronavírus derrubaram os preços das ações e elevaram a cotação do dólar.
Nesta quarta-feira, 26, o índice Ibovespa despencou logo após a sua abertura e fechou o dia com queda de 7%, atingindo 105.718,29 pontos. Já o dólar comercial teve alta de 1,159 %, valendo R$ 4,4434 na compra e R$ 4,4441 na venda, as maiores cotações desde a criação do plano real (sem considerar a inflação).
O dia tenebroso na Bolsa também refletiu nas operadoras, com todas as ações apresentando quedas.
As ações ordinárias (VIVT3) da Vivo caíram 3,97%, com os papéis sendo negociados a R$ 50,50. Já as ações preferenciais (VIVT4) estão valendo R$ 54,03, queda de 4,96%.
A TIM (TIMP3) apresentou recuo de 2,46% no preço das ações, fechando o dia com a cotação de R$ 16,64.
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A maior queda nos papéis entre as principais operadoras do país foi registrada pela Oi. Apesar da notícia mais cedo da venda de um imóvel, o que garante mais R$ 120 milhões para o caixa da operadora, as ações ordinárias (OIBR3) despencaram 8,93%, com os papéis valendo R$ 1,02. As ações preferenciais (OIBR4) recuaram 5,48%, sendo cotadas a R$ 1,37.
A estatal Telebras também apresentou uma queda significativa, de 12,17%, nas ações ordinárias (TELB3) valendo R$ 83,00. Já as ações preferenciais (TELB4) apresentaram queda de 7,12%, fechando o dia com as ações valendo R$ 24,80.
O cenário desolador tem afetado Bolsas de Valores e as ações de empresas em todo o mundo. Em Hong Kong, as ações da China Mobile (0941) caíram 2,32%. Em Londres, os papéis da Vodafone (VOD) recuaram 0,50%. Já em Nova York, a AT&T (T) apresentou queda de 0,67%.
Nos últimos dias, aumentou o número de contaminações e mortes decorrentes do coronavírus em vários países europeus, apesar de ter desacelerado na China. O Brasil teve o seu primeiro caso confirmado, um empresário de 61 anos recém-chegado de uma viagem na Itália.
Com informações de Investing.
