Operadora aumentou receita do serviço móvel, assim como o número de clientes com fibra óptica; entenda os resultados.
A Telefônica, controladora da Vivo (VIVT3), começou esta quarta-feira, 19, com a divulgação dos seus resultados referentes ao quatro trimestre de 2019. A companhia viu seu lucro líquido cair 9,9% na base anual.
Uma das grandes responsáveis pela queda é a IFRS 16, norma contábil adotada em janeiro de 2019 e responsável por mudar o tratamento sobre os contratos de arrendamento.
Sem os efeitos, o lucro líquido recorrente da marca foi de R$ 1,48 bilhão e a queda anual diminui para 4,2%.
Já receita operacional líquida, montante que a empresa recebe pelas vendas de seus produtos, com subtração dos impostos incidentes, descontos e abatimentos ficou em R$ 11,37 bilhões e cresceu 2,6% no comparativo com 2018.
No período de análise, o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 17,3% e atingiu o valor de R$ 4,83 bilhões.
VIU
ISSO?
–> Lucro
líquido da Telefônica Vivo reduz 70% em um ano
–> Vivo
é a 2ª maior receita da Telefônica mundo afora
–> Telefônica
Vivo vende 1.909 torres por R$ 641 milhões
Fibra óptica em alta
Na apresentação, a Vivo destaca que a expansão da rede FTTH levou a conexão de alta velocidade para 43 cidades em 12 estados diferentes em 2019.
A marca agora se faz presente com a tecnologia em um total de 164 municípios. Com isso, o número de clientes cresceu em 30,8% e a receita do segmento foi elevada em 37,6%.
O gráfico abaixo mostra, inclusive, que a banda larga foi o serviço que mais cresceu no comparativo anual, enquanto os outros retraíram.
Receita móvel continua em alta
Em comparação com 2018, a receita móvel da Vivo cresceu com a venda de aparelhos, dados e serviços digitais, mas caiu 11,8% na demanda de voz. A marca destaca o fato de ter o maior market share desde 2006.
Atualmente, a fatia é de 32,9%. No pós-pago, a operadora tem 39,4% e comemorou o aumento das adições líquidas do segmento no trimestre.