Agência projeta para a operadora lucro de R$ 8 bilhões em 2020.
Nesta segunda-feira, 10, a agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu à TIM (TIMP3) a nota AAA em seus títulos de longo prazo. Isso significa que dentre as empresas de telefonia locais, a operadora é a que tem menos chances de deixar de pagar os seus credores.
Na visão da Fitch, dentro do contexto brasileiro, a TIM apresenta indicadores financeiros conservadores, com um balanço robusto capaz de absorver o impacto de um período de maiores investimentos, como a chegada do 5G.
A TIM Brasil possui, inclusive, um perfil de crédito mais forte do que a sua controladora, a Telecom Italia. No entanto, uma deterioração mais acentuada do perfil de crédito da TIM italiana pode afetar o rating da operadora brasileira.
Segundo projeções, a operadora deve registrar EBITDA (lucro antes de impostos, amortizações e depreciações) de R$ 8 bilhões neste ano e de R$ 8,2 bilhões em 2021.
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A agência prevê, ainda, que a operadora estará bem posicionada nos próximos cinco anos, mesmo com a intensa competição com a Vivo, Claro e Oi, além da regulação do setor pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Atualmente, a TIM é a terceira maior operadora de telefonia móvel do país, contando com 54,5 milhões de clientes. Ela detém 24% do mercado de telefonia, se beneficiando pela sua cobertura em todo o país.
Nesta terça-feira, 11, a TIM deve apresentar os seus resultados financeiros de 2019. As ações da operadora fecharam o dia em queda de 1,98%, sendo cotadas a R$ 16,33.
Com informações da Fitch Ratings.