Evasão foi compensada pelo aumento no pós-pago da operadora, que também registrou alta na receita líquida; entenda os resultados.
Os movimentos da TIM (TIMP3) para fortalecer uma migração do pré para o pós-pago parecem registrar bons resultados. No último trimestre de 2019, a operadora perdeu em um, mas cresceu no outro.
São iniciativas já sentidas pelos usuários. Ações como o aumento do valor dos planos pré-pagos mais utilizados, assim como o maior investimento em ações de divulgação para o TIM Black e outros refletem a nova intenção da prestadora.
E os resultados são positivos. De acordo com a nova divulgação, o lucro líquido cresceu 28,7% anualmente e registrou R$ 756 milhões para os cofres da marca.
O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) evoluiu 2,1 ponto percentual, com 42,9%.
Todas as perdas da TIM são referentes aos clientes pré-pagos. A evasão foi de 2,7 milhões de clientes, mas tudo foi parcialmente compensado pelo acréscimo no pós-pago, que cresceu 6,1% e totalizou 21,5 milhões de usuários em dezembro.
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São os clientes considerados mais “caros” pelas empresas, os que criam fidelidade e se comprometem com valores mais altos mensalmente.
Já a retração do pré-pago é justificada pelo elevado volume de ativações e cancelamentos, movimento chamado de “washing machine” pela TIM.
A empresa destaca que o investimento no TIM Pré Top foi acertado a manteve sua liderança no segmento. No índice que mede o gasto do usuário, o pré-pago cresceu de 12% para 12,9% no comparativo trimestral.
Os outros produtos da operadora também apresentaram crescimento. A TIM Live, banda larga fixa, terminou o trimestre com 565,8 mil conexões.
Anualmente, é um crescimento de 21,1%. Já o 4G oferecido pela tele conta atualmente com 86% de disponibilidade e 3.477 cidades cobertas.
A demanda cresceu, pois a base de usuários chegou em 38,6 milhões de pessoas e o avanço foi de 12%.
Para os próximos meses de 2020, é esperado que a operadora faça ainda mais investimentos nos planos pós-pagos para aumentar seu market share no segmento.
Outro movimento esperado é a possível compra da Oi Móvel, onde a TIM pode obter 70% das operações da tele carioca.