Canais serão ofertados via web. Será que o maior pesadelo da TV por assinatura se tornou realidade?
Tudo parece certo na compra da TimeWarner pela gigante operadora americana AT&T, dona da SKY, mas o vice-presidente sênior da companhia, Michael Hartman não estava para brincadeira quando destacou que poderia vender os canais da Warner via streaming, caso a empresa fosse obrigada a vender a operadora de TV paga.
A oferta de canais via web já é uma realidade e quem vai impulsionar sua presença nesse mercado é o YouTube, gigante e pioneira plataforma de vídeos online.
O serviço já é oferecido nos Estados Unidos por um preço até alto, US$ 50 (R$ 220). São 50 emissoras disponíveis para os americanos, entre elas estão Cartoon Network, Adult Swin, Disney XD, TNT e diversas outras.
A partir de março, os canais HBO se juntam na lista muito provavelmente por um custo extra, assim como funciona o modelo de negócio dos canais à la carte das TVs por assinatura.
Entretanto, incluir a popular rede de filmes e séries no pacote pode ser vantajoso para o cliente, que também terá acesso ao HBO Max, streaming da TimeWarner que reunirá todas as produções do estúdio.
VIU
ISSO?
–> YouTube
TV é nova operadora de TV por assinatura
–> YouTube
pode receber recurso semelhante ao do Amazon Prime Video
–> Assistir
mais Netflix e YouTube e menos TV paga: tendência mundial?
Tendência para os próximos anos?
A venda de TV online é sim uma tendência que pode ser seguida pelos próximos anos.
As próprias operadoras brasileiras já flertam com o modelo em seus aplicativos de streaming. Vivo Play, SKY Play, Oi Play e NOW contam com emissoras disponíveis para reprodução online.
Mas a venda de canais pela internet ainda gera um grande debate no Brasil e rivaliza entidades como Claro, Anatel e FOX, já que o estúdio iniciou a prática e enfrentou embates com distribuidores.
Enquanto algumas marcas defendem que a prática fere os princípios da legislação brasileira sobre a TV por assinatura, outras argumentam que o serviço não deve ser considerado pelas mesmas regras que definem o serviço de TV.
Portanto, a oferta online de emissoras ainda é um pesadelo para representantes e empresas que atuam no mercado de TV paga.
Se companhias gigantes como o YouTube ficarem interessadas em expandir o modelo, o debate vai acalorar.
Com informações de TudoCelular