Setor vive momento de “boas notícias” e a crise passou a andar mais devagar antes da pandemia do coronavírus.
Não podemos nem mesmo dizer que o setor se favoreceu na reclusão domiciliar ou quarentena em massa promovida pela pandemia do COVID-19. Muito antes disso, os números passaram a cair de maneira mais lenta.
A TV por assinatura fechou o mês de fevereiro com 15,5 milhões de acessos. De janeiro até fevereiro, foram 69.724 clientes a menos na TV paga, mas como isso configura uma boa notícia?
Dessa vez, a evasão foi pequena se comparada a meses anteriores. É a menor desde janeiro de 2019, quando os números foram caindo drasticamente no decorrer do ano.
Entre dezembro do ano passado e janeiro de 2020, a TV paga, por exemplo, perdeu cerca de 244.912 mil clientes. Um número gigantesco comparado ao que foi registrado em fevereiro.
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No entanto, o cenário ainda é alarmante. O número de acessos é o menor desde 2012. O último grande pico da TV por assinatura nos últimos anos foi em 2014, quando o segmento conquistou mais de 19 milhões de assinantes.
Anualmente, a região Centro-oeste registra -13,16% a maior redução, mas mensalmente a maior queda é registrada no Norte do país, com diminuição de 1,4%.
Na evolução de acessos por tecnologia, o DTH registra a maior queda e a fibra óptica é a única que evolui. Será um caminho dos tijolos amarelos para as operadoras?
De janeiro a fevereiro de 2020, o número de clientes com TV por assinatura via rede FTTH cresceu. Foram 21.308 mil clientes a mais.
Muito provavelmente fruto da estratégia das operadoras em expandir a atuação com fibra óptica e ofertar serviços por combo, que incluem banda larga de ultra velocidade, IPTV e telefonia fixa VoIP.
Com informações de Anatel
