Tele ainda precisar enquadrar a cotação de suas ações no valor limite estipulado pela bolsa, mas terá mais tempo.
É de conhecimento público que a Oi (OIBR3 / OIBR4) viveu uma verdadeira montanha-russa na bolsa de valores nos últimos meses. Especialmente após a divulgação de números negativos no caixa e aumento da dívida, que somam ao período de recuperação judicial da operadora para desacreditá-la no mercado.
Em agosto de 2019, por exemplo, as ações da prestadora começaram a operar no valor limite da bolsa, que é R$ 1. Foi a menor cotação atingida desde junho de 2016 e o estopim para alarmar a B3.
Uma notificação foi enviada em novembro, após a tele ficar mais de 30 dias com suas ações em valor inferior a R$ 1. Na ocasião, a marca foi convidada para divulgar seus procedimentos e um cronograma para reverter esse cenário.
Caso contrário correria o risco até mesmo de ser retirada da bolsa de valores e ficou acordado que a Oi teria até o dia 7 de maio de 2020 para apresentar suas medidas.
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Mas a empresa respondeu que se não houvesse reação positiva nas ações após a implantação de parte das iniciativas previstas no plano estratégico, a ideia era fazer um grupamento: reunir várias em uma só para elevar o preço e facilitar a negociação.
Já recentemente, no dia 18 de março, após a marca concluir a venda da Unitel e alguns imóveis, foi pedido um novo prazo para enquadramento das ações até a data da Assembleia Geral dos Credores, 6 de novembro.
A operadora explica que fez o pedido para evitar quaisquer prejuízos aos acionistas e credores, já que a companhia pretende vender mais ativos nos próximos meses e definir uma estrutura societária mais flexível e eficiente para conclusão do plano estratégico.
No dia 20 de março, a B3 encaminhou o documento com o deferimento do pedido realizado pela companhia. Fato comunicado ao mercado e acionistas na manhã desta segunda-feira, 23.