21/11/2024

Operadoras deverão garantir conexão durante pandemia do coronavírus

Teles americanas já começaram a aumentar franquia de dados de seus clientes.

Nesta sexta-feira, 13, a Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, publicou um comunicado pedindo para que as operadoras do país adotem medidas para manter conectada a população impactada pelo surto de coronavírus, por, pelo menos, os próximos 60 dias.

A FCC pede que as empresas não interrompam os serviços de comunicação de clientes residenciais ou de pequenas empresas, renunciam a taxas e multas atrasadas devido os efeitos econômicos da pandemia e abram pontos de Wi-Fi públicos para qualquer pessoa que precise deles.

A ideia é evitar qualquer tipo de abuso por parte das operadoras dos EUA durante a crise do Covid-19. Por enquanto, todas as grandes prestadoras do país aceitaram o compromisso, entre elas a Verizon, Sprint, Charter, CenturyLink, Cox, Sonic, Sprint, entre outras.

A AT&T, por exemplo, não apenas disse que pretende seguir a determinação da FCC, mas já anunciou que está suspendendo o limite de banda larga fixa dos seus clientes domésticos. A Comcast promete aumentar a velocidade da internet das famílias de baixa renda. Já a T-Mobile pretende fornecer dados ilimitados em todos os seus planos móveis nos próximos dois meses.

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Com cada vez mais empresas e escolas solicitando para que as pessoas fiquem em casa, com o objetivo de reduzir o risco de disseminação do coronavírus, é esperado que ocorra um aumento na demanda de serviços de internet fixa e móvel, para dar conta de trabalho e estudos remotos, bem como garantir o entretenimento residencial.

“Aplaudo as empresas que já adotaram a promessa de manter os americanos conectados… Eles estão avançando e adotando medidas críticas que facilitarão para os americanos permanecerem conectados durante esta pandemia e manterem o necessário distanciamento social” diz Ajit Pai, presidente da FCC.

O novo coronavírus causa a doença chamada Covid-19, que tem sintomas parecidos com a pneumonia. O vírus foi relatado pela primeira vez à Organização Mundial da Saúde (OMS) em 31 de dezembro, tendo como origem a cidade de Wuhan, na China.

Segundo o Ministério da Saúde, atualizados nesta tarde, no mundo, já foram registrados 132.758 casos da doença e 4.955 óbitos. Nos Estados Unidos, 1.264 pessoas foram confirmadas para o vírus. No Brasil, já são 98 pessoas infectadas.

Com informações de The Verge e CNET.

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