Operadoras querem negociar em conjunto; entenda melhor a operação que pode marcar a saída da tele carioca do mercado de telefonia móvel.
Se em 2019 acompanhamos toda a saga da Claro na compra da Nextel, em 2020, muito provavelmente, teremos a venda da Oi Móvel (OIBR3 / OIBR4) para agitar o mercado de telecomunicações.
Em nota, na noite da última terça-feira, a operadora carioca enviou um comunicado que o Bank of America Merrill Lynch, assessor financeiro da empresa, recebeu manifestações de terceiros interessados no negócio.
Entretanto, o documento assinado por Camille Loyo Faria, Diretora de Finanças e Relações com Investidores, diz que tudo segue em análise e ainda não é possível informar sobre uma possível concretização ou avanço.
A Oi segue analisando todas as alternativas existentes que possam dar mais eficiência à realização do seu Plano Estratégico, não sendo possível inferir, nesse momento, que potenciais negociações efetivamente cheguem a bom termo e que uma operação de venda seja concretizada, diz o comunicado.
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Na mesma noite, a Telefônica, controladora da Vivo (VIVT3), confirmou aos seus acionistas e mercado em geral que manifestou seu interesse na marca, junto com a TIM (TIMP3), que fez o mesmo.
Se a negociação for concretizada, cada uma das partes receberá uma parcela do negócio, conforme as duas destacaram.
O avanço das conversas marcará também a saída da Oi do mercado de telefonia móvel. A prestadora poderá se concentrar apenas nos serviços de fibra óptica e TV por assinatura.
A conexão via fibra, inclusive, deve ser o carro-chefe de atuação da marca nos próximos anos.