Possibilidade de leilão deve elevar o valor pedido pela unidade móvel da operadora carioca.
Qual operadora vai levar a melhor na disputa pelos ativos da Oi (OIBR3 / OIBR4)? A dupla TIM (TIMP3) e Vivo (VIVT3) ou a Claro? A concorrência promete agitar o setor de telecomunicações nos próximos meses e elevar as ações das marcas envolvidas, em plena pandemia do coronavírus, que derrubou bolsas de valores do mundo inteiro.
Em processo de recuperação judicial e recentes registros negativos do caixa, a transação pode ser imprescindível para a operadora carioca se reposicionar no mercado e garantir sobrevivência a longo prazo.
Sem a unidade móvel, os investimentos estarão concentrados na fibra óptica, cuja oferta oferece pacotes com telefonia fixa, TV por assinatura e banda larga de alta velocidade.
O valor da divisão móvel está estimado em R$ 15 bilhões, mas as sinergias existentes na fusão com os ativos dos possíveis compradores podem elevar o preço.
VIU
ISSO?
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também fez oferta pela Oi Móvel
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da Oi móvel atrapalharia a expansão do 4G no país, diz Anatel
Com o cenário atual, a possibilidade de um leilão também não é descartada. A Claro, por exemplo, apresentou sua proposta para o assessor financeiro da Oi e pode não concorrer com a Vivo e TIM.
Assim, a margem para um leilão estará aberta. Nos últimos meses, a operadora carioca também se desfez de uma série de ativos.
Entre os principais está a venda da Unitel, que movimentou cerca de US$ 1 bilhão para o caixa da prestadora. É um valor que garante um conforto a mais para a situação financeira da empresa.
Para equilíbrio do mercado, até mesmo analista do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) estimam que o correto seria a TIM ficar com 70% da operação e a Vivo com os 30% restantes.
Com informações de Tecmundo