Ambas as marcas seguem em negociações para criação de uma rede única de fibra óptica.
Em negociações há meses, a TIM Itália (BIT: TIT) e a empresa Open Fiber planejam se unir para a criação de uma rede única de fibra óptica. No entanto, os conflitos entre ambas começaram a surgir.
A operadora da Telecom Itália, por exemplo, afirmou que o modelo de negócios da sua concorrente de menor porte é uma “falha”. Para a empresa, uma rede de banda larga precisa ser administrada por um player verticalmente integrado.
Ou seja, é uma estratégia que agrega dois ou mais processos de uma mesma cadeia de valor e uma das empresas na fusão assume o controle dos fatores de produção ou distribuição.
A Open Fiber é uma companhia com atuação exclusiva no atacado, que oferece sua rede para acesso de diferentes empresas nas mesmas condições.
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Divergências entre ambas surgem na governança e regulamentação, o que pode frustrar o acordo que previa a fusão de ativos na rede de fibra.
De acordo com a TIM, a união entre as duas é a melhor solução para que a Itália tenha a mais moderna infraestrutura de banda larga via fibra óptica, especialmente depois da crise gerada pelo novo coronavírus. No entanto, a operadora não quer abrir mão de controlar a própria rede.
Na contramão, a Open Fiber aponta que, segundo os novos regulamentos da União Europeia e o órgão de vigilância das telecomunicações da Itália, o atacado é o melhor modelo para financiar investimentos de uma nova rede.
Contra a declaração da TIM, a empresa diz que conectou mais de 8,5 milhões de residências em apenas três anos, tudo pelo modelo de negócio praticado.
Com informações de KFGO