Mais de 200 pessoas foram presas depois que dados das operadoras apontavam que elas estavam desrespeitando a quarentena.
O governo de Israel decidiu suspender a legislação que autorizava a polícia local a solicitar dados de clientes das operadoras de telefonia móvel, como medida para monitorar o cumprimento da quarentena, por conta da Covid-19.
No mês passado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ofereceu novos poderes às autoridades policiais para que eles obrigassem às empresas de telefonia a entregar dados de localização dos celulares da população.
A iniciativa permitiu que a polícia pudesse rastrear pessoas que eram suspeitas ou confirmadas para a doença provocada pelo novo coronavírus. Desde então, 203 prisões ocorreram a partir desses dados de geolocalização.
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A decisão de suspender o monitoramento de celulares foi tomada após a medida ser contestada pela Suprema Corte e por grupos de liberdades civis, alegando preocupações com a privacidade das pessoas.
Um membro do comitê chegou a afirmar que o dano causado à privacidade supera os benefícios.
As autoridades israelenses ainda pretendem mapear a propagação da doença e identificar indivíduos infectados, mas o rastreamento, de forma abrangente, está suspenso no momento.
Com informações de Telecoms.