Primeiros resultados no Rio de Janeiro mostram a realidade das favelas na cidade.
O rastreamento realizado no Rio de Janeiro, em parceria com a TIM, mostra que as favelas da cidade deixaram de acatar com a ordem de isolamento social. Na Rocinha, por exemplo, a Prefeitura detector 4.960 celulares ligados em um mesmo ambiente por volta das 23h no sábado passado, dobro do que foi detectado na semana anterior na mesma localidade.
No Rio das Pedras, zona oeste da cidade, foram identificadas 10,6 mil pessoas em um único local, o que provavelmente significa a realização de algum evento, mesmo em tempos de coronavírus.
Já o serviço de denúncia lançado pela Prefeitura, o Disk-Aglomeração, saltou de 700 para mil ligações por dia somente na semana passada. Com isso, até mesmo influenciadores digitais que vivem nas comunidades receberam um pedido de ajuda da Prefeitura, para que incentivem o respeito ao isolamento social.
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Alexandre Cardeman, chefe-executivo do Centro de Operações, destaca ainda que são resultados obtidos por uma única prestadora. A julgar pelas outras, os números poderão ser ainda maiores.
Apesar de muito útil, o monitoramento gera preocupação também. Voluntariamente, todas as operadoras brasileiras concordaram e enviar dados da rede móvel para o governo ter uma noção quantitativa sobre quantas regiões respeitam a ordem de reclusão.
Mas muitos temem que suas privacidades sejam violadas, apesar da garantia de que nenhuma informação pessoal será compartilhada.
Para quem quiser saber mais detalhes, o tema foi aprofundado na última reportagem especial publicada pelo Minha Operadora. Confira:
Com informações de EXAME