Companhia apresentou dívida acumulada de R$ 9 bilhões no ano passado.
Nesta quinta-feira, 30, a Oi realizou as suas assembleias gerais ordinária e extraordinária, na sede social da operadora, localizada no Rio de Janeiro, com o objetivo de aprovar os resultados da companhia obtidos no ano passado, a nomeação de novos conselheiros, bem como a remuneração do conselho de administração e da diretoria da operadora.
Entre os temas em pauta estava a aprovação das demonstrações financeiras, do relatório dos auditores independentes e do parecer do Conselho Fiscal, sobre o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2019, sendo aprovado por 99,98% dos acionistas.
No ano passado, a Oi apurou prejuízo líquido acumulado de R$ 9 bilhões.
A nomeação de Claudia Woods e Armando Luis Netto para o Conselho de Administração também foi aprovado pelos participantes, com 99,94% dos votos, para compor cargos que ficaram vagos em reuniões anteriores.
Também foi eleito Raphael Manhães Martins, como membro efetivo, e Marco Antônio de Almeida Lima, como seu respectivo suplente, para o Conselho Fiscal.
Aprovado por 97,77% dos participantes, a verba global para remuneração de executivos em 2020 será de R$ 8,2 milhões para o Conselho de Administração e R$ 69,6 milhões para a diretoria, sendo que deste último, R$ 38,4 milhões são para remuneração dos diretores estatutários e R$ 31,2 milhões para o pagamento das rescisões contratuais em função da saída do diretor presidente, Eurico Teles.
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Foi rerratificado, ainda, com 99,14% dos votos, a remuneração global da administração aprovada em assembleia realizada em 26 de abril de 2019, a elevação de gastos de R$ 59,88 milhões para R$ 64,45 milhões, em função de rescisões contratuais de executivos.
Apesar de aprovar todos os temas, apenas detentores de 46,69% do capital social participaram das assembleias.
Com informações de Relações com Investidores da Oi e Telesíntese.