Testes em campo foram suspensos, apenas simulações técnicas em computadores continuam em andamento.
De fato, houve uma resistência. No início de abril, a Anatel classificou as discussões sobre um possível adiamento do leilão 5G como prematuras, ou seja, muitos entenderam que o cronograma poderia não ser afetado pela pandemia do novo coronavírus.
Agora, o discurso mudou. Leonardo Euler de Morais, presidente da agência, disse que a pandemia trará impactos na cadeia de suprimentos e no próprio calendário dos processos relacionados ao 5G.
O leilão, previsto para março de 2020, foi adiado inicialmente para que houvessem mais estudos sobre uma possível interferência da tecnologia no sinal da TV via satélite.
A negociação ficou para o segundo semestre, mas também haviam possibilidades de realizar apenas em 2021, que ficou mais evidente agora após a eclosão de todos os problemas ocasionados pela COVID-19.
No entanto, o executivo da agência destaca também a grande importância das soluções digitais em momento de crise.
Para ele, no longo prazo, 5G e fibra óptica serão recursos mais estimulados para uma expansão com o aumento da demanda.
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do 5G pode fazer Brasil perder R$ 25 bilhões
Os esforços das operadoras para dar continuidade a expansão da fibra óptica, assim como manter os serviços de banda larga em bom funcionamento durante a pandemia também foram destacados pelo presidente da Anatel, que elogiou.
Com informações de Tilt (UOL)