Operadora se posicionou contra o compartilhamento de redes entre as duas operadoras e pediu uma nova análise.
Se depender do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Vivo (VIVT3) e TIM (TIMP3) continuam com o caminho livre para o compartilhamento de 2G, 3G e 4G que envolverá diversas cidades brasileiras.
Quem tentou dificultar o acordo entre as duas empresas foi a Claro, principal concorrente de ambas. Em recurso para a autarquia, a operadora destacou que os efeitos anticompetitivos não foram considerados na análise e fez outras considerações.
Mas, não levou a melhor. Lenisa Prado, conselheira do CADE, analisou que não existem motivos suficientes para invalidar a operação entre as duas prestadoras de telecomunicações.
Os argumentos foram cautelosamente analisados e a conclusão é que não foram trazidos elementos fáticos ou novos argumentos para justificar uma reforma da decisão.
De acordo com o CADE, um descontentamento pode ser enviado diretamente para a Anatel, que já validou a operação e segue responsável pela regulação do setor.
Para Lenisa Prado, a agência legalmente tem que enfrentar questões concorrenciais como a levantada pela Claro no recurso. “Não há como dissociar a regulação bem feita da proteção da concorrência”, alegou.
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O compartilhamento de redes entre as operadoras Vivo e TIM foi anunciado em julho de 2019. Em dezembro, foi possível conhecer mais detalhes da operação, que só no 3G e 4G deve envolver mais de 800 cidades.
A nova análise do CADE foi divulgada pelo jornalista Samuel Possebon.
Com informações de Teletime