Segmento é a grande aposta das operadoras, mas o cenário pode mudar; conheça os dados da Anatel.
As operadoras investem pesado no pós-pago há meses. A ideia, obviamente, é ter clientes mais caros e fidelizados, para garantir maior receita. Por conta disso, acompanhamos planos reformulados, ofertas incorporadas com outros serviços, entre outras novidades para tornar o segmento cada vez mais atrativo.
Já o pré-pago se tornou cada vez mais estratégico para motivar uma migração do usuário. Afinal, mesmo com uma recarga, o consumidor é induzido a contratar planos semanais e no fim das contas, acaba com um gasto médio de R$ 40 mensais.
Dessa forma, o custo total acaba não é tão diferente do valor de um plano controle, por exemplo, visto como o segundo passo de uma migração.
Mas, será que os efeitos da pandemia do novo coronavírus começaram a aparecer? As estratégias pareciam certeiras, afinal, todas as operadoras apresentavam crescimento na área do pós-pago, porém, houve uma queda em abril.
De acordo com os últimos dados da Anatel, o setor registrou 111.459.839 acessos em abril. No comparativo com março, é uma diminuição de 525.840.
É possível que a área de telecomunicações sinta os primeiros efeitos da pandemia e da crise iminente prevista por conta do período de isolamento social, que ocasionou o fechamento de diversos estabelecimentos e empresas.
VIU
ISSO?
–> Número
de assinantes da TV Paga continua em queda
–> Oi
será imprescindível para as novas estratégias da Anatel
–> Problema
com a operadora? Veja como reclamar na Anatel
O fato de todos estarem em suas próprias residências também pode ter motivado um possível cancelamento ou suspensão de assinaturas pós-pagas.
Afinal, quem ainda utiliza muito a banda larga e telefonia fixa para se comunicar quando está em casa pode não ver utilidade na telefonia móvel durante o isolamento social.
Com informações de Anatel