Empresa busca novos investidores ou mesmo um novo dono para o serviço de streaming de esportes.
A pandemia do novo coronavírus acertou em cheio os canais e serviços que disponibilizam conteúdos esportivos. Com o isolamento social e a posterior suspensão global dos principais eventos, afetou empresas como a DAZN, que viu a sua base de clientes despencar.
Diante da crise financeira, o bilionário Len Blavatnik, proprietário do serviço online, está buscando novas formas de arrecadar dinheiro para manter as operações do negócio.
Recentemente, a companhia, sediada em Londres, gastou bilhões de dólares na compra de direitos de diversos eventos esportivos, incluindo partidas de futebol europeu e concursos de boxe de alto nível.
O objetivo era criar um serviço de streaming apelidado de o “Netflix dos Esportes”. Com o investimento, a empresa buscou desafiar emissoras esportivas já estabelecidas, como o ESPN nos EUA e Sky na Europa.
Para garantir o futuro financeiro do negócio, Blavatnik está procurando maneiras de injetar dinheiro no serviço, como a venda de participação acionária. Entretanto, até uma venda definitiva da empresa também está sendo considerada.
Há dois anos, a DAZN foi avaliada em 3 bilhões de libras esterlinas (R$ 19,42 bilhões na cotação atual), quando a gigante japonesa Dentsu comprou 10% das ações da empresa.
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No entanto, segundo a empresa de pesquisas Enders Analysis, os compromissos financeiros da empresa em direitos de transmissão de eventos esportivos são de pelo menos £ 3,7 bilhões (R$ 23,95 bilhões).
“[Este] é o maior desastre que atingiu o mundo do esporte em 75 anos e o maior desafio que nossa empresa já enfrentou”, diz Simon Denyer, executivo-chefe da DAZN.
No Brasil, o serviço tem mensalidade de R$19,90 e oferece o primeiro mês grátis.
Com informações de Financial Times.