Conexão permite baixar 1000 filmes em alta definição em uma fração de segundo.
Com a popularização dos dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e computação em nuvem, cada vez mais o mundo precisará de novas tecnologias que permitam conexões cada vez mais rápidas. Pensando nisso, pesquisadores de três universidades da Austrália conseguiram estabelecer um novo recorde de velocidade, com uma conexão que atinge 44,2 Tbps.
Para tal feito, foi desenvolvido um novo dispositivo, chamado de micro-comb, que substitui o padrão de cerca de 80 lasers que são encontrados atualmente nos hardwares mais avançados de telecomunicações.
A ideia foi utilizar centenas de lasers de infravermelhos, com cada um deles tendo um canal dedicado de comunicação, otimizando assim a conexão. Durante o experimento, foi simulando o pico de uso da internet enviando o máximo de dados em cada um dos canais.
O dispositivo utilizado é menor, mais leve, e pode utilizar a infraestrutura existente. Esse desenvolvimento tem enorme potencial, podendo ser utilizado rapidamente em todo o mundo.
O objetivo da pesquisa é encontrar maneiras de melhorar os transmissores atuais, aumentando a velocidade de centenas de gigabytes por segundo para dezenas de terabytes por segundo, sem aumentar tamanho, peso ou custo da infraestrutura.
“Essa é apenas uma amostra de como a internet deve se comportar dentro de dois ou três anos – quando se analisa a quantidade sem precedentes de pessoas utilizando a rede para trabalho remoto, socialização e streaming”, afirma Bill Corcoran, um dos pesquisadores envolvidos.
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Muito além de baixar filmes, o micro-comb pode ajudar em diversos setores, como medicina, educação, finanças e comércio eletrônico.
Além disso, conforme o conteúdo na internet se torna mais rico, é apenas uma questão de tempo até que o usuário médio precise de velocidades cada vez mais rápidas.
Com informações de TechRadar.
