21/11/2024

Rio Grande do Sul vai custear internet de estudantes e professores

Investimento será de R$ 5,4 milhões e visa diminuir impacto do isolamento social na educação.

A partir de um acordo entre a Assembleia e Governo do Rio Grande do Sul, os estudantes e professores da rede estadual de ensino terão um plano especial de internet para acesso de conteúdos educacionais.

A previsão é que o ensino na rede estadual no Rio Grande do Sul seja retomado no início de junho. A proposta é que as aulas presenciais tenham apoio de uma nova ferramenta online, para que os alunos tenham reforço nos conteúdos educacionais, impactados pelo período de paralisação provocado pela Covid-19.

A Assembleia Legislativa pretende repassar R$ 450 mil mensais do seu orçamento, por um ano, totalizando R$ 5,4 milhões, para custear esse acesso de professores e estudantes.

Nas próximas duas semanas, as operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi deverão ser contadas para realizar o cadastramento dos números de telefones daqueles que vão aderir ao plano especial de internet, que terá velocidade de 50 Mbps. A previsão é que até 900 mil alunos e docentes sejam beneficiados.

A ampliação da franquia só permitirá acesso a conteúdos educacionais. O Estado deverá utilizar o aplicativo Google Classroom para repassar as lições. Os professores terão autonomia para escolher e priorizar os conteúdos, entretanto a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) já antecipou que não haverá tempo hábil para cumprir o calendário escolar completo.

“Nada substitui uma aula presencial, mas é a ferramenta que há para que se consiga manter o conteúdo” diz Ernani Polo (PP), presidente da Assembleia.

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A ideia do plano especial de internet surgiu a partir da proposta do deputado Gabriel Souza (MDB) de comprar chips de celular para toda rede de ensino estadual gaúcho. Entretanto, em discussão com a Seduc, chegou-se ao consenso de oferecer o acesso aos números celulares atuais e que ao menos um ente da família deve possuir um aparelho.

As aulas no Estado estão suspensas desde 19 de março. O Governo do Rio Grande do Sul também pretende realizar uma prova para avaliar o impacto da suspensão das aulas presenciais durante a quarentena. A previsão inicial é que a avaliação ocorra em agosto.

Com informações de GaúchaZH e Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

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