É dia de celebrar o uso da comunicação e do intercâmbio de informações por meio da tecnologia.
Neste domingo, 17, é comemorado o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação, em um momento que a resiliência das redes de telecomunicação foi colocada à prova.
A tecnologia já tinha transformado a vida cotidiana de indivíduos, empresas e governos. Muito antes da pandemia, o entretenimento doméstico, a comunicação instantânea, as compras online, o trabalho remoto e o ensino à distância já eram uma realidade.
Quantas vezes você trocou um cinema pelo Netflix? E aqueles amigos que você conversa apenas por WhatsApp? Quando foi a sua última compra online? Já resolveu pelo celular alguma demanda do trabalho? Quem nunca entregou um trabalho de faculdade por e-mail?
A verdade é que a telefonia e a internet já eram serviços essenciais no nosso dia a dia, mas somente com a emergência de saúde pública internacional que a tecnologia recebeu o merecido destaque, se tornando em uma ferramenta crucial para manter a estabilidade econômica e social do mundo.
É claro, ninguém estava preparado. Por mais que existam muitos trabalhadores remotos e estudantes à distância, poucos deles tiveram que fazer uma migração repentina para uma nova realidade em apenas poucos dias.
A única certeza que temos é que o mundo não será o mesmo pós-Covid-19, tanto para os consumidores quanto para os governos e empresas de telecomunicações.
A quarentena fez com que o consumidor tivesse que adquirir novos hábitos digitais, resolvendo muito de seus problemas de forma online. Se isso já era uma tendência, ela finalmente se tornou uma regra.
Mais e mais pessoas estão se conscientizando durante o isolamento social da importância da conectividade em suas vidas, como forma de entretenimento, no contato com seus entes queridos, além de facilitar nos estudos e no trabalho.
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A postura das administrações públicas também teve que mudar. Precisou ocorrer a emergência de uma pandemia, para que o governo brasileiro se desse conta da importância de todas as Unidades de Saúde Básicas (UBSs) do país precisarem de conectividade ou a necessidade do desenvolvimento de ferramentas online para apoiar a educação de crianças e adolescentes.
Para as operadoras de telefonia e internet, é hora de ampliar investimentos em planos de universalização, para atender uma sociedade que teve que aprender às pressas a resolver tudo pela internet.
O gerenciamento de tráfego pelas empresas se torna mais importante do que nunca. Agora, e no futuro, é fundamental detectar com rapidez e precisão a degradação na qualidade dos serviços.
As mesmas ferramentas (e empenho) que ajudaram as teles a fornecerem conectividade durante o período pandêmico, precisam continuar a moldar o tráfego de redes nos próximos anos, para que todos possam continuar a ter acesso estável, justo e decente.
Após o mundo parar, ele será novamente acelerado pela vindoura conexão 5G, criando novas tecnologias e serviços digitais, mas também aumentando a dependência por redes que suportem acessos em massa e maior conectividade móvel.
A pandemia da Covid-19 vai passar, mas os serviços de telecomunicações estarão cada vez mais presentes no nosso dia a dia, criando oportunidades, mas também novos desafios.