A “nova Oi” já definiu objetivos muito claros para continuidade da operação; entenda.
Parece complexo, mas o plano da Oi (OIBR3 / OIBR4), até então, é muito bem definido. A companhia será dividida em quatro unidades, de torres, data center, ativos móveis e infraestrutura. As três primeiras serão vendidas e a última terá 51% do controle acionário ofertado.
É a tão mencionada InfraCo, que vai concentrar os ativos de infraestrutura e rede de transporte que garantem a conexão de fibra óptica da operadora.
Mas, quem já cogitava a entrada das operadoras Vivo (VIVT3), Claro e TIM (TIMP3) nessa parte, se enganou. Em declaração recente, Rodrigo Abreu, CEO da tele carioca, descartou a participação das três no processo.
Ele explica que a decisão de não ter as concorrentes partiu da própria Oi. A ideia é ter uma rede neutra, que no futuro vai contar com 30% da receita vinda do mercado.
Entender ou pensar no futuro da companhia parece complexo, mas a própria emitiu esclarecimentos e apresentações a respeito da continuidade de sua operação após todo esse processo.
Em suma, a separação estrutural é justificada como um fator que vai impulsionar a construção de uma forte rede de fibra, além de permitir um crescimento sustentável mais rápido.
VIU
ISSO?
–> 1T20:
Oi cresce na fibra óptica, mas segue com prejuízo e queda
–> Para
focar na fibra, Oi deixa de vender internet por cobre
–> TIM
deve ficar com 70% da Oi Móvel
A nova Oi
Na apresentação, a batizada “Nova Oi” é dividida em InfraCo e ClientCo. A primeira, conforme já foi mencionado anteriormente, vai ofertar 51% das ações ordinárias, ou seja, vai oferecer seu controle em um processo competitivo.
Já a ClientCo vai concentrar todos os clientes de cobre, residenciais e empresariais, além do Oi Soluções. Atividades de venda, marketing, atendimento e outras também ficarão a cargo.
A infraestrutura da InfraCo será contratada pela ClientCo para utilização. De acordo com a estimativa da operadora, será uma empresa com R$ 10 bilhões de receita.
Com informações de Convergência Digital