Protesto virtual foi motivado pela morte do menino João Pedro, no Rio de Janeiro, e do ex-segurança George Floyd, nos Estados Unidos.
Na última terça-feira, 02, diversas empresas e milhares de usuários do mundo inteiro realizaram um protesto virtual. Trata-se da Blackout Tuesday, ou melhor #blackouttuesday, motivado pela morte de negros que foram violentamente assassinados por policiais.
Entre eles o ex-segurança George Floyd, nos Estados Unidos, e o menino João Pedro, que faleceu no Rio de Janeiro, vítima de uma operação policial em São Gonçalo.
A manifestação começou entre as empresas do setor da música. A Apple Music deletou todas as publicações de sua conta no Instagram, enquanto o Spotify adicionou aproximadamente 8 minutos de silêncio entre músicas e podcasts.
No manifesto, a ideia é publicar um quadrado preto no feed da rede social e utilizar a hashtag do movimento. Assim, a busca pela #BlackLivesMatter e #VidasNegrasImportam destaca apenas denúncias e mensagens de negros que são vítimas diariamente.
Uma forma de trazer visibilidade e destaque para uma importante causa.
No Brasil, o setor de telecomunicações demonstrou apoio. A Claro destacou que “O Sol nascerá igual para todos enquanto não houver respeito e empatia”.
VIU
ISSO?
–> Netflix,
Globoplay e Prime Vídeo aderem ao #VidasNegrasImportam
–> Vivo
adere à movimento que busca a igualdade racial nas empresas
–> Operadoras
brasileiras anunciam união inédita
A Vivo deu ênfase aos seus projetos e publicou três imagens com as mensagens: “Vidas negras importam”, “Histórias negras importam” e “Vozes negras importam”.
Já a TIM compartilhou: “Mais do que nunca precisamos estar conectados. Conectados pelo respeito e pela liberdade”. A Algar Telecom não aderiu ao movimento, mas fez sua postagem de combate ao racismo.
A única ausência sentida é da Oi, que não fez uma publicação durante a data.