27/12/2024

Ações da Oi, Vivo e TIM disparam na Bolsa de Valores

Valorização é reflexo da proposta conjunta de empresas para comprar os ativos da Oi Móvel.

Nesta segunda-feira, 20, o setor de telecomunicações apresentou um bom desempenho na Bolsa de Valores. As ações da Oi (OIBR3 / OIBR4), da TIM (TIMP3) e da Vivo (VIVT3 / VIVT4) dispararam após anúncio, neste fim de semana, de uma proposta conjunta das operadoras para a compra da Oi Móvel.

A maior valorização foi registrada pelas ações da própria Oi. Diante da expectativa da venda dos seus ativos móveis, os papéis da companhia já vinham valorizando nas últimas semanas. Somente hoje, as ações ordinárias da operadora subiram 9,09%, sendo cotadas a R$ 1,32 e as preferenciais valorizaram 8,84%, fechando o dia cotadas a R$ 1,60.

Em seguida, aparece a TIM com suas ações subindo 6,13% (cotação de R$ 16,80) e a Vivo, com alta de 5,64% (R$ 53,39) nas ações ordinárias e +5,99% (R$ 53,41) nas preferenciais.

Além da TIM e Vivo, a Algar Telecom também apresentou proposta para a compra de ativos da Oi, no entanto, a companhia não negocia papéis na Bolsa de Valores.

Outra empresa que fez uma proposta e não tem ações na B3 é a Claro. Entretanto, na Bolsa de Valores de Nova York, a América Movil (AMX), controladora da Claro no Brasil, apresentou valorização de 3,53% em seus papéis, fechando o dia cotado a US$ 13,21 (R$ 70,39).

Segundo comunicados entregues à Comissão de Valores Mobiliários, as empresas pediram à Oi o direito de cobrir outras propostas que ela tenha recebido.

O preço mínimo estabelecido pela empresa de telefonia por seus ativos móveis é de R$ 15 bilhões. Contudo, a Oi não revelou os valores e o número de propostas recebidas.

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Segundo analistas do Credit Suisse, a expectativa é que a Oi Móvel seja fatiada, com a maior parte desses ativos (54%) sendo adquiridos pela TIM, 24% ficaria com a Vivo e 22% com a Claro. Sobre os espectros, a divisão esperada é de, 60%, 30% e 10%, respectivamente.

É válido lembrar que a divisão da empresa e a posterior venda de ativos ainda depende da aprovação por parte de seus credores do aditamento ao plano de recuperação judicial, além de ser homologado pelo juízo da recuperação judicial da companhia. A assembleia deve ocorrer em agosto.

Com informações de InfoMoney.

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