Credores se dizem penalizados com a proposta da ‘Nova Oi’.
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Itaú não estão nem um pouco contentes com o plano de reestruturação anunciado pela Oi, no mês passado. Atualmente, os 3 bancos estão entre os maiores credores da operadora, tendo direito a uma fatia de R$ 7,83 bilhões.
Segundo o site Monitor do Mercado, documentos apontam que as instituições financeiras estão tentando barrar “ativamente” a aprovação do aditamento.
O novo plano da Oi prevê a divisão da companhia em quatro unidades independentes, sendo que três delas seriam vendidas. Na apresentação, a iniciativa é descrita como “Nova Oi”.
Uma das justificativas da companhia para o “ajuste de rota” é o impacto negativo provocado pela pandemia da Covid-19.
O Itaú critica a proposta de abatimento de até 60% da dívida da operadora junto a alguns credores. Além disso, é de opinião que a reestruturação é um plano totalmente diferente e não apenas uma alteração pontual do plano de recuperação judicial em vigor.
A Caixa também segue a mesma linha, dizendo que as mudanças modificam “as premissas básicas do modelo de negócio da companhia”, penalizando alguns credores, inclusive os bancos.
Já o Banco do Brasil afirma que a Oi não apresentou evidências de alterações em seu fluxo financeiro que justifique as modificações no plano. A instituição chega a dizer que a empresa de telefonia está apenas “liquidando seus ativos, em benefício aos seus acionistas”.
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Para entrar em vigor, o aditamento do plano de recuperação da Oi ainda depende de negociação durante a assembleia de credores, inclusive com os bancos, prevista para ocorrer em agosto.
Com informações de Monitor do Mercado.